Existem variados erros que podem ser evitados em meio ao gerenciamento de uma parada industrial. Dentre eles, listamos os 3 erros recorrentes que acontecem dentro de um projeto de parada de manutenção, mas que poderão ser evitados se houver um gerenciamento efetivo! Vem com a gente nesta leitura?
A parada programada tem o intuito de melhorar e/ou restaurar as condições dos equipamentos e das instalações. Nas indústrias, muito maquinários operam em regime contínuo e não podem ser desconectados da energia sem deixar de comprometer a produção e/ou os próprios equipamentos devido aos choques térmicos. Conforme o seu funcionamento, em sua operação rotineira podem ocorrer erosões, perda de lubrificação, entupimentos, fadiga e até deposição de camadas na superfície interna das tubulações. E é a partir desse comprometimento do funcionamento que se dá a importância de uma parada. Afinal, se não houver essa priorização da saúde dos equipamentos, eles podem parar de funcionar e deixar a desejar em meio a uma produção.
Dentro desse cenário de parada industriais listamos 3 erros comuns que acontecem e que podem ser evitados:
Erro 1: não realizar plano de rigging
O plano de rigging é um documento que define as diretrizes para realização de um processo de içamento e movimentação de carga. Sendo, portanto, um meio de mitigação de riscos que visa a proteção dos funcionários, da carga, da propriedade e dos equipamentos localizados na área de trabalho. A partir do estudo do plano de rigging, um içamento pode ser realizado de forma segura, porém ele tem dependência direta ligada às das características específicas do içamento e da forma como ele é planejado. Esse plano, que deve estar baseado na NR12, é de extrema importância no processo de içamento de cargas para garantir total segurança da equipe, dos equipamentos e da estrutura do local. O plano se tornou obrigatório em atividades que envolvam qualquer levantamento, devido ao seu alto grau de risco de acidentes, por conta do içamento de cargas ser uma atividade que envolve um alto grau de risco de acidentes, com potencial fatal no caso de vítimas.
A não realização de um plano de rigging pode gerar diversos problemas na parada, como aciidente pessoal e patrimonial, pois o cálculo errado do equipamento pode gerar acidentes, principalmente considerando que as paradas trabalham com manuseio de equipamentos de porte e peso consideráveis. Atrasos no cronograma e aumento dos custos também são impactos possíveis.
Erro 2: não realizar estudo logístico
Estudo logístico é um processo de planejamento que retém o controle da movimentação física de materiais, produção, maquinários e matérias primas. Neste processo é que se é dado o transporte, planejamento da movimentação física, manuseio de materiais, administração de estoques, entrega do produto para clientes, gerenciamento do fluxo de informações relacionadas à movimentação física e também é por meio desse estudo que se mede a qualidade de prestação de serviços ao cliente. Um estudo de logística de transporte montado de modo adequado é baseado nos modais de transporte aliado a diversas outras variáveis como armazenagem, tempo, movimentação, preço e qualidade. Esse estudo é de suma importância pois proporciona, nas paradas, um melhor e mais organizado condicionamento de transporte para a realização dos serviços da parada.
A não realização do planejamento logístico da parda pode impactar na disponibilidade dos recursos no momento necessário para a realização dos serviços e mesmo na segurança dos colaboradores no local dos serviços.
Erro 3: não considerar prazos de mobilização (física e documental)
O prazo de mobilização é o tempo fornecido ao contratado para que sua logística seja feita em relação à compra, aluguel dos equipamentos e/ou contratação dos funcionários. Tendo em vista e respeitando o cronograma da parada, a ordem de mobilização, junto ao prazo de execução, são dois dos pilares mais importantes a serem estabelecidos dentro de um contrato. O prazo de vigência consiste no período desde a assinatura do contrato até a efetiva conclusão do serviço. O prazo de mobilização e o prazo de execução juntos, compõe o prazo de vigência do contrato.
Não considerar, portanto, estes prazos no cronograma é um erro, o que pode gerar atrasos, haja vista que os fornecedores precisam de tempo para preparar sua documentação e transportar os recursos.
Não dar a devida atenção aos temas supracitados, são erros muito corriqueiros dentro de um setor de parada de manutenção e detém uma grande parcialidade em gerar problemas de alto impacto ao decorrer de um projeto, podendo impactar o cronograma, o custo e mesmo a qualidade dos serviços pretados.
Analise com atenção todos os erros listados e se instrua de modo que estes erros não aconteçam mais nas paradas de manutenção em que você trabalha. Divida esse conhecimento com outros profissionais para eles terem conhecimentos desses erros compartilhando esse texto em suas redes sociais.